terça-feira, 24 de março de 2009

Frio d'Inverno


Quando a luz da lua não chega para me fazer sorrir,

Quando o brilho de uma estrela não basta,

Guardo-me e imagino o que falta.

Frio d’Inverno,

É assim que me experimento sempre que te não tenho.

É o tremor e o desamparo na tua ausência,

e os calafrios por todo o corpo desabrigado.

“Preciso dele” - grito ao vento,

Mas não obtenho resposta,

Nada a não ser o vento gelado que me arroja,

E os murmúrios do mundo que não se importa.

Só o cansaço me vence,

E os olhos a frígida morte me fecha.

Encontrando aí o sonho soalheiro,

Dos dias que agora vivemos,

E dos tempos que para sempre nossos, sabemos.

Frio d’Inverno,

O quanto o amo agora que te tenho.




Frio d'Inverno (ou o nascer de uma nova flor)





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